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  • Foto do escritorFernand Lodi

Comitê da Crise mantém comércio fechado, sob protesto da Aciapi e CDL de Ipatinga



Em reunião na tarde desta segunda-feira (30), na Prefeitura de Ipatinga, o Comitê Gestor da Crise do novo coronavírus (Covid-19) no município decidiu por manter os estabelecimentos comerciais dos setores atacadista e varejista fechados por tempo indeterminado.


A alegação segue a mesma da decisão anterior: evitar a propagação da doença. Além disso, no fim de semana houve a publicação de um decreto do governador Romeu Zema, recomendando o fechamento em todos os municípios, ou seja, ampliando a medida de isolamento social.


Injustiça


Presente à reunião, o presidente da Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Prestação de Serviços de Ipatinga (Aciapi), Cláudio Zambaldi, se posicionou veementemente contra a manutenção do comércio fechado.


Com sua fala afiançada pela CDL de Ipatinga, cujo presidente Amaury Gonçalves também se fez presente à reunião, Zambaldi argumentou que os casos suspeitos do novo coronavírus em Ipatinga não são conclusivos, pois nem todos os suspeitos têm o material enviado para exame, e os que são remetidos para o laboratório em Belo Horizonte demoram vários dias para ter a resposta.


“A saúde física é importante, essencial, mas a saúde das empresas é igualmente importante, a situação deve ser equilibrada, pois o momento em Ipatinga não é de comprovada proliferação da doença, daí defendo a reabertura com todas as precauções que as autoridades de saúde exigirem. Sem as lojas abertas, as empresas tendem a morrer e aí teremos um caos instalado na cidade. Para onde irão as centenas de desempregados? Quem irá tratar das famílias deles? A fome é uma tragédia social tão impactante quanto qualquer doença”, pontua o presidente da Aciapi.


De acordo com Cláudio Zambaldi, a partir de agora a entidade irá buscar ajuda nas Federações de Comércio de Minas Gerais, especialmente na Federaminas, a fim de que elas possam interceder junto ao governador Zema para que, pelo menos, flexibilize o decreto e deixe trabalhar quem assim desejar. “O que acontece atualmente, apesar de todo cuidado que devemos ter com a saúde, é injusto”.


E completa indagando: “Perguntei aos integrantes do Comitê da Crise e segue em aberto a questão, qual argumento que teremos para convencer os empreendedores e os milhares de colaboradores para seguir com as lojas fechadas? Essa é uma decisão de gabinete, que não olha todos os lados da questão. A sobrevivência das empresas e preservação dos empregos é um caso também de saúde pública”, completou o presidente da Aciapi.

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