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  • Foto do escritorFernand Lodi

Aciapi e CDL de Ipatinga realizam reunião para discutir os impactos negativos do “Minas Consciente”



Henrique Neto, Amaury Gonçalves, Cláudio Zambaldi, Gil Pereira e Flaviano Gaggiato avaliaram os impactos do "Minas Consciente"


A Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Prestação de Serviços de Ipatinga (Aciapi) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) realizaram uma reunião, na sede das entidades, para avaliar as alterações do “Minas Consciente” e os impactos negativos que irão causar ao município, caso faça a adesão ao programa do Estado.


O encontro ocorreu na manhã de terça-feira (4) e contou com a presença de associados, empresários e lojistas.


Para o representante de academias, Henrique Neto, o programa “Minas Consciente” prejudicará todo o trabalho já feito no município de Ipatinga, que segue a Deliberação nº 17 do Estado.


“No ‘Minas Consciente’, as academias são classificadas como onda verde, que é a última onda. Isso é uma contradição muito grande, porque as academias foram consideradas pelo governo federal como serviço essencial, e o ‘Minas Consciente’ não levou isso em conta.


Caso o município faça a adesão ao programa do Estado, Ipatinga estaria na onda vermelha, como cada ciclo leva cerca de 30 dias, ficaríamos quase quatro meses fechados.


Portanto, discordo dessa adesão, que iria retroceder todo o trabalho já feito pela administração municipal até então”, afirmou.


O presidente da Federação das Indústrias do estado de Minas Gerais (Fiemg) Regional Vale do Aço, Flaviano Gaggiato, acredita que o comércio foi bastante penalizado nos meses em que ficou fechado, o que impactou a indústria de maneira negativa.


“Dou meu apoio a Aciapi e CDL de Ipatinga. Acredito que quando o governo refez o ‘Minas Consciente’, teve a melhor intenção possível, porém, é uma regra que vale para 853 municípios, sendo que a realidade de cada cidade é diferente. E a indústria é indiretamente penalizada com o fechamento do comércio, porque nós dependemos muito do comércio. Eu acredito que se houvesse uma maior flexibilização, poderíamos trabalhar de uma forma mais segura e mais correta, tanto para o comércio quanto para a indústria”, ressaltou.


O presidente da Associação de Feiras de Ipatinga, Gil Pereira, também afirmou que não concorda com a adesão ao “Minas Consciente”, por entender que seria prejudicial às feiras livres que são realizadas no município.


“Já estamos funcionando de segunda-feira à sexta-feira, menos nos fins de semana, mas mesmo assim, estamos podendo trabalhar. Por isso, esperamos que continue assim, sem o município aderir ao programa do Estado, o que seria prejudicial para nós”, afirmou.


Maior autonomia


O presidente da CDL de Ipatinga, Amaury Gonçalves, reafirmou que o comércio precisa continuar funcionando e defendeu que o município tenha uma maior autonomia no combate à pandemia.


“Já temos dado a nossa cota de contribuição. Temos funcionado de forma parcial, com todas as medidas de segurança. Temos feito a nossa parte. Acreditamos que os problemas de saúde devem ser resolvidos no município, porque é aqui que o gestor tem melhores condições de avaliar suas capacidades. A adesão ao ‘Minas Consciente’ estaria regredindo a situação atual em que nós estamos. O mais interessante seria se o governo flexibilizasse a Deliberação nº 17, de modo que o governo municipal, junto à comunidade, tivesse maior autonomia para enfrentar a covid e tomar decisões”, afirmou.


Falência múltipla


O presidente da Aciapi, Cláudio Zambaldi, reforçou que as entidades esperam que o município não faça a adesão ao “Minas Consciente”.


“É um programa que surgiu tarde e os empresários já vêm fazendo sua parte, desde março. Se aderirmos aos ‘Minas Consciente’, vamos fechar por no mínimo 28 dias, porque entraríamos na onda vermelha, que permite apenas o funcionamento do comércio essencial. Isso será uma falência múltipla de vários empresários, o que irá gerar mais desemprego. Portanto, precisamos continuar trabalhando, mesmo de uma forma flexibilizada, para que seja possível manter os nossos compromissos financeiros com fornecedores, empregados e dentre outros”, salientou.

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