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  • Foto do escritorFernand Lodi

Boca de Cena e o Diretor Márcio Abreu firmam parceria para a Criação do Processo Artístico Digital


Já está em fase de produção a nova montagem do Grupo Teatral Boca de Cena, “Os Cegos”, uma adaptação da obra de Michel de Ghelderode que terá a direção, dramaturgia e adaptação realizada pelo conceituado diretor Márcio Abreu, direção musical e desenho de som de Felipe Storino, ambos da Cia. Brasileira de Teatro.


O espetáculo será uma versão contemporânea do clássico de Ghelderode, concebido a partir de um processo de pesquisa de linguagens, adaptado para o formato podcast.


Os cegos é uma tragicomédia inspirada nas pinturas do artista belga-holandês Pieter Brueghel, O Velho, que provoca uma reflexão sobre a cegueira da alma humana e as inquietudes da vida.


O diretor de produção Claudinei de Souza, que também assina a assistência de direção, destaca que na adaptação para podcast o espetáculo será dividido em três episódios e proporcionará uma transposição espaço-temporal do período medieval para o contemporâneo, onde a tecnologia e a interface digital assumem a forma de novos caminhos.


Estamos trabalhando com muita meticulosidade, após todo um processo de pesquisa que precedeu esta etapa, avalia o diretor de produção.


Os cegos é a realização de uma série de inquietações antigas, o tema do conflito humano entre valores materiais e espirituais, o que o torna um texto universal e atemporal, de grande importância na contemporaneidade, resume Claudinei.


Montagem e seleção de elenco


Originalmente o processo de montagem contaria com a participação de 04 atores. Neste novo formato vamos trabalhar com 12 artistas para composição do elenco, que serão selecionados por meio de um processo bem simples, por meio digital, que está sendo concebido pelo núcleo de direção e em breve se tornará público.


Com esta ampliação buscamos também suprir um pouco a necessidade de geração de renda para artistas, devido a pandemia, completa Claudinei.


A montagem do espetáculo é realizada por meio do patrocínio do Fundo Estadual de Cultura e do Governo do Estado de Minas Gerais e conta com produção de Marilda Lyra e Rodolfo Bello.


Marcio Abreu


Dramaturgo, diretor e ator, natural do Rio de Janeiro, já esteve em Ipatinga, em 2019, ministrando a oficina Dramaturgia, Performance e Processos Criativos, dentro do projeto Oficinas Culturais.

Abreu fundou e integra a Companhia Brasileira de Teatro, sediada em Curitiba. Faz trocas com artistas do Brasil e de outros países.


Seu trabalho é focado, entre outras coisas, na articulação e criação de novas escritas para a cena e na interseção entre os diversos campos da arte. Realiza ateliês e workshops de dramaturgia, encenação e processos criativos em diversos festivais e instituições.


Orientou o núcleo de encenação do Sesi-PR durante 2 anos e orientou trabalhos de novos dramaturgos no núcleo de dramaturgia do Sesi-SP.


Recebeu inúmeras indicações e prêmios por suas criações, tais como o Shell, Bravo, APCA, Questão de Crítica, APTR, Cesgranrio. Tem artigos publicados em revistas especializadas, tais como a Subtexto e a Questão de Crítica.


Publicou recentemente pela Editora Cobogó suas peças Nômades, Maré e projeto brasil. Sua peça Vida foi publicada na Ensaia – revista de dramaturgia, performance e escritas múltiplas.

Foi, ainda, traduzida e publicada na França, pela Maison Antoine Vitez numa antologia de autores contemporâneos da América Latina. Desde 2016 é curador, junto com Guilherme Weber, do Festival de Teatro de Curitiba.

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