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  • Foto do escritorFernand Lodi

Baile Carnavalesco no Clube Campestre



A diretoria do AEC, Acesita Esporte Clube – Clube Campestre merece nossas ovações pelo belíssimo Baile de Carnaval, que aconteceu ontem, 22 de fevereiro no Clube Social, resgatando emoções que já se imaginava perdidas.




O AEC é uma agremiação futebolística criada a décadas, com campo de futebol próprio e cuja bandeira é grená e branco. Desde que foi construído o complexo de piscinas, quadras esportivas, salão de bailes anexo ao campo de futebol o Clube Campestre se tornou um dos mais belos, aprazíveis e apreciados lugares de lazer do Vale do Aço.


Com décadas de extinção do time de futebol o campo nunca passou por revitalizações, e não agrega valor ao clube atualmente. Um espaço vazio e sem interatividade com o clube. Um elefante branco.


Na época dos grandes bailes, incluindo os de carnaval criou-se o Baile Grená e Branco como abertura das quatro noites de carnaval de salão no Clube Campestre. Preservação de memórias? Pode ser, mas sem sentindo no ambiente contemporâneo.


O branco não se discute. Cor neutra, mas sempre a base de tudo. O grená é uma cor que se pode dizer bizarra, no pior sentido que o termo sugere - aquilo que é estranho, anormal e incomum, esquisito, estranho, assustador, desconhecido, irreal, surreal e que desperta sensações de incômodo devido a sua excentricidade entre as nuances de marrom, vermelho e preto.


Estamos em outros tempos e a continuidade de um tema que já se desgastou a décadas não se justifica e resguardando as proporções o que é de bom tom e que desperta a elegância e aguça a criatividade e originalidade dos frequentadores e foliões são temas diversificados a cada ano como fazem no Baile do Copa, no Rio de Janeiro e no Baile da Vogue, em São Paulo, surpreendendo a todos.


Mas, voltando ao evento pela primeira vez se viu o clube decorado com maestria pelo Designer de Festas Batista de Sousa, concursos de fantasias e blocos e o retorno da atmosfera familiar, restaurada neste grande e belíssimo evento que iniciou a folia com a Banda Ases do Samba e, posteriormente com os Boleros.


Fomos convidados a participar da comissão julgadora dos mais expressivos blocos, fantasias individuais, causando frisson entre os frequentadores e foliões. Os componentes da mesa foram: Anchieta Poggialli, Marina Poggialli, Léscia Emídio, Emir Sena (ícones dos nossos carnavais) e os jornalistas, Fernand Lodi, Silmara de Freitas e Edeoberto de Carvalho.





Durante a entrega da premiação os blocos e fantasias foram chamados pelo Presidente do Clube, Carlos Eduardo Alencar com a fleuma que lhe é inerente, para se apresentar no salão e, posteriormente o consenso entre a comissão elegeu os mais belos, originais e divertidos. Foi o ápice da grande noite, com muito barulho, alegria, brilho e criatividade.


Pela primeira vez em décadas um baile de carnaval sofisticado, elegante, interativo, repleto de alegria e beleza que nos faz acreditar que os bons tempos de noites carnavalescas no Clube Campestre foram resgatados pela diretoria, com ênfase na Diretoria Social sob o comando de Elenir Almeida, que foram anfitriões de quilate inefável.


Vale ressaltar que os Bailes Carnavalescos do AEC, Clube Campestre não se configuram como “Última Célula de resistência do carnaval do Vale do Aço” sob óticas equivocadas, haja vista que os bailes de carnaval no Clube Campestre eram os mais esperados e bem frequentados por décadas, e de onde surgiu o movimento para a criação das agremiações das escolas de samba, em Timóteo que foram extintas pela ausência cabal de inoperância do público e do privado na cidade e região.


 


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