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  • Foto do escritorFernand Lodi

Dubai e Abu Dhabi, cidades superlativas



Dubai é uma aventura surreal, onde reina a opulência e a extravagância, um verdadeiro oásis vertical surpreendente e impactante, erigido no deserto


Inacreditável que de ilhas de pescadores em 50 anos Dubai passou a ser uma das cidades pós-moderna caracterizada pela beleza de sua arquitetura, urbanismo, fluidez, assepsia e civilidade no trato com turistas incomum.


Em permanente construção, Dubai é um oásis verticalizado que surpreende a cada visada. Uma verdadeira miragem nas areias do deserto. Edifícios arrojados, hotéis magníficos e mágicos e shoppings grandiosos.


Uma cidade cujos empreendimentos exuberantes e cultura do ápice do luxo consumista, atrai pessoas do mundo todo, homens de negócios à turistas.



Uma quantidade incrível de petrodólares (hoje Dubai não produz petróleo e é abastecida por Abu Dhabi) e a essência visionária de um Sheik transformou um vilarejo de beduínos em uma ilha de exuberante magia que crise alguma foi impedimento para a realização megalômana.


Contudo, a essência da cultura e das tradições foram preservadas no bairro antigo de Bastakya, com arquitetura fiel do antigo mundo dos Emirados Árabes, onde se tem acesso a embarcações de madeira (Abra), que atravessam lentamente o canal de Dubai “Creek”, souqs de especiarias, ouro, prata, artesanato, vestuário, perfumaria e muito mais, que suscitam nossas capacidades sensoriais.



No antigo bairro Bastakya numa paisagem que era desértica do Golfo Pérsico, onde viviam rudimentarmente até 1966, quando o ouro negro, petróleo possibilitou transformar Dubai em uma megacidade. E para explorar os bairros antigos de um passado recente temos que fazer uma imersão pelas mesquitas, ruelas, mercados, museus, que abrigam o passado de Dubai.


Na velha Dubai compreendemos a vida no país através do Museu de Dubai, no antigo Forte Al Fahidi, construído em 1800, onde se encontra personagens árabes em cera, em cenas cotidianas da vida e suas tradições.


Tudo é superlativo em Dubai e não poderia ser diferente no Dubai Mall, de onde se tem acesso ao maior edifício do mundo, Burj khalifa, situado em Downtown Dubai foi construído sobre dezenas de placas de concreto como base, com 828 m de altura e o maior shopping do mundo onde encontramos grifes e lojas europeias e americanas com 1.200 lojas. Além disso, ainda tem 22 cinemas, uma praça de alimentação com 160 opções de fast food e 120 restaurantes, um Gold Souq nos moldes antigos, uma pista de patinação (Dubai Ice Rink) e o maior aquário do mundo citado pelo Guiness Book. O Dubai Mall fica às margens do Lago Burj Khalifa com suas fontes de águas dançantes e ao lado do novíssimo Souq Al Bahar. Dubai se revela como uma referência ao consumo, arquitetônica e urbana.


Um dos ícones arquitetônicos que evidenciou Dubai é o Hotel 7 estrelas Burj Al Arab, projetado pelo arquiteto inglês Tom Wrigt, cuja plástica contemporânea remete às tradições marítimas dos emirados, que reproduz a forma de um veleiro dhow, antiga embarcação árabe de madeira. Foi seu primeiro projeto arquitetônico em edificações, com os ajustes solicitados pelo Príncipe da cidade na época. Uma das opções para conhecer o hotel e sua estrutura magnificente é reservar uma tarde de chá (cem dólares/pessoa) ao convidativo entardecer.



Próximo ao Burj Al Arab Hotel está o mais luxuoso souq de Dubai, Medinat Jumeirah, um grande e belo shopping com vista espetacular do hotel iluminado, cuja arquitetura foi inspirada numa cidadela árabe. Os frequentadores podem optar por mais de 50 restaurantes diferente, hotéis, locais noturnos e lounges para desfrutar noites das arábias e onde comemorei meu aniversário na companhia de amigos em grande estilo.


Ao realizar o Safari no deserto nos modernos automóveis Land Cuisers, para um excitante passeio entre as fantásticas e altas dunas de areia dourada do deserto, a sensação é de estarmos num imenso tobogã ou numa montanha russa. Uma aventura inusitada. Em seguida partimos para um acampamento no deserto. O cheiro de cordeiros assados, grelhados, no espeto, as fogueiras, o aroma dos tradicionais cachimbos Naruilé e o som suave da música árabe nos possibilitou uma tarde inesquecível. Um jantar suntuoso em pufes coloridos sobre tapetes persas com atrações como a dança do ventre, performances, entre outros entretenimentos.



Flanando por Dubai observa-se a exorbitância em estética, design, arquitetura, urbanismo, urbanidade e excelência de formas plásticas fora do senso comum. Edificações onde a curva é constante e nos causa sensações singulares e extravagantes, porém de uma beleza indescritível. Aliás, a curva é uma peculiaridade árabe desde tempos remotos, mas que em Dubai elas serviram como fonte de inspiração para o pós-moderno. Uma cidade de inigualável magnificência que deveria ser visitada por arquitetos, urbanistas e designes do mundo inteiro, como fonte inesgotável de criatividade. Ao anoitecer a cidade se torna ainda mais deslumbrante devido ao excesso e beleza da iluminação, cores e luzes estridentes na paisagem urbana noturna.



“O Emirado de Dubai está localizado na costa do golfo Pérsico, sendo um dos sete emirados que compõem o país. Dubai é o emirado mais populoso entre os sete emirados, com aproximadamente 2 262 000 habitantes. O município muitas vezes é chamado de Cidade de Dubai para diferenciá-lo do emirado homônimo.


Dubai divide funções jurídicas, políticas, militares e econômicas com os outros emirados, embora cada emirado tenha jurisdição sobre algumas funções, tais como a aplicação da lei civil e fornecimento e manutenção de instalações locais. Dubai e Abu Dhabi são os únicos emirados que possuem poder de veto sobre questões de importância nacional na legislatura do país. Dubai tem sido governado pela dinastia Al Maktoum desde 1833. O atual governante de Dubai, Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, é também o Primeiro-Ministro e Vice-Presidente dos Emirados Árabes Unidos.


A receita do emirado é proveniente do turismo, do comércio, do setor imobiliário, da infraestrutura, dos portos e dos serviços financeiros. As receitas de petróleo e gás natural contribuem com menos de 6% do PIB de 37 bilhões de dólares em 2005. O setor imobiliário e da construção civil, por outro lado, contribuiu com 22,6% da economia em 2005, antes do atual boom da construção em larga escala. Dubai tem atraído a atenção mundial por seus projetos imobiliários e acontecimentos esportivos. ” Fonte: internet


EXPO DUBAI 2020




Quando decidi visitar Dubai ainda não sabia que estaria acontecendo a Expo Dubai 2020. Foi um grande e inesquecível presente onde passei o Dia do Brasil por lá, com a presença ilustríssima de nosso Presidente Jair Bolsonaro e a primeira dama Michele, bem como sua comitiva.

Acompanhamos todos os percursos do Presidente com alegria e satisfação. Alguns perguntam-se por que Expo 2020 no ano de 2021. Pois bem, devido a pandemia a de 2020 foi cancelada.

A Expo foi criada em plena Revolução Industrial, em 1851, a Grande Exposição dos Trabalhos da Indústria de Todas as Nações, que viriam a ocorrer nos 170 anos seguintes. A Expo Dubai vai até 31 de março, para receber visitantes do mundo inteiro.


Nos Emirados Árabes Unidos, com o tema “CONECTANDO MENTES E CRIANDO O FUTURO”, a Expo Dubai 2020 abriga mais de 200 pavilhões de 192 países sob os pilares MOBILIDADE, SUSTENTABILIDADE E OPORTUNIDADE. Além de apresentar o estado da arte, da ciência e da tecnologia, a exposição está sendo também um espaço propício para governos e empresas realizarem prospecção comercial e investimentos.


A despeito das Expos serem eventos, principalmente, para países promoverem sua imagem para o mundo, para o setor privado representam oportunidades de negócios, investimentos e de estreitamento de contatos por reunirem autoridades e lideranças empresariais num único ambiente.

Entre tantos pavilhões com arquiteturas, fontes e estruturas exuberantes e ostensivas, o pavilhão Brasil foi erigido no setor sustentabilidade no formato de um cubo branco sobre um imenso espelho d´água onde se projetavam nossas cidades, nossas riquezas e todas as belezas naturais do país.


ABU DHABI


Abu Dhabi é capital dos Emirados Árabes com inúmeras ilhas e muitas ainda não habitadas, mas a cada dia mais investe no turismo e tem se tornado ponto de passagem obrigatório para quem está em Dubai. Algumas atrações são imperdíveis como a lindíssima Sheikh Zayed Grand Mosque (a terceira mesquita maior do mundo).



O Ferrari World Abu Dhabi, cuja arquitetura causa impacto pela contemporaneidade e beleza é uma atração turística que agrada não apenas aos amantes de automobilismo, mas a todos que conhecem a marca. É o primeiro parque temático de uma das mais importantes montadoras do mundo, com mais de 20 atrações para todas as idades.


É o primeiro parque temático de uma das mais importantes montadoras do mundo, com mais de 20 atrações para todas as idades.


É a terra dos sheiks e cada um deles toma conta de sua cidade. Abu Dhabi, é incrustrada no deserto, às margens do Golfo Pérsico, entre Arábia Saudita e Oman. É um local de grandes contrastes. A areia seca e calcinante de um lado, o mar do outro. A cidade tem prédios pós-modernos arrojados, como a área dos ministérios e ao mesmo tempo construções de estilo tradicional da cultura árabe, mesquitas, mercados antigos, palácios da família real, no bairro Al Batee, etc.


Abu Dhabi é uma cidade mais aberta com imensos jardins e parques entre as construções com um urbanismo invejável pela fluidez de suas largas e bem planejadas artérias urbanas. Uma cidade mais conservadora e familiar que Dubai. Contudo, atrações e entretenimento não faltam como shoppings, souqs bares e restaurantes incríveis.



A melhor temporada de visitação nas duas cidades é novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, quando as temperaturas estão mais amenas. A moeda é Dirham. Um Dirham equivale de 1,50 a 1,70 reais, dependendo de onde faça o câmbio. O idioma é árabe, mas todos falam inglês fluente, portanto não há com que se preocupar. Não há roubos e são proibidos protestos de quaisquer naturezas. Fuso horário de 7 horas e voar pela Emirades Airbus 380, o maior avião do mundo, com dois andares por 15 horas é um conforto.

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