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  • Foto do escritorFernand Lodi

HMVB realiza cirurgia auditiva pioneira no Vale do Aço



No Brasil, uma técnica inovadora tem sido usada para ajudar pacientes portadores de perda auditiva uni ou bilateral, incapazes de usar o aparelho de audição convencional.


O método, realizado por meio da fixação de um implante de titânio no osso do crânio, sobre o qual se conecta um aparelho capaz de captar e processar os sons, transmitindo diretamente, por condução óssea para o ouvido interno, promove resultados relevantes na recuperação da audição dos pacientes.


A equipe de otorrinolaringologia da Fundação São Francisco Xavier (FSFX) foi responsável, em outubro, pelo uso dessa técnica em um paciente que sofria de perda auditiva devido a infecção crônica e alterações da anatomia do ouvido provocadas por cirurgias prévias para controlar essa infecção.


Segundo o otorrinolaringologista Rodrigo Sousa Magalhães, esse método é consagrado em todo o mundo e é adotado nos grandes hospitais brasileiros.


Foi a primeira vez que realizamos esse tipo de procedimento no Vale do Aço, e a possibilidade de realização no Hospital e Maternidade Vital Brazil se deu graças à expertise da equipe da FSFX e estrutura adequada da unidade.


“Ficamos muito satisfeitos com a possibilidade de aplicação da técnica, assim como a efetividade do tratamento, os resultados alcançados e os benefícios proporcionados ao paciente. A cirurgia transcorreu da melhor forma, o paciente está bem, se recupera em casa e terá o seu aparelho ativado dentro de 30 dias, após o período de cicatrização”, afirma Magalhães.


O caso do paciente Ozéias Silva de Oliveira, 52 anos, aposentado, virou referência no Vale do Aço, na área de otorrino, por ser o primeiro procedimento realizado na região.


“A técnica é simples e não me causou nenhum desconforto. A falta de audição me trouxe prejuízos na escola e principalmente no trabalho. Daqui pra frente é só alegria, não vou sofrer mais prejuízo social. Já dá para notar uma qualidade de vida totalmente diferente”, afirma o Ozéias.


“É um grande avanço na medicina. Os benefícios para o paciente são inúmeros: menor tempo de recuperação e menor dor no pós-operatório”, enfatiza o médico.

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