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  • Foto do escritorFernand Lodi

Médica do Unimed Pleno fala sobre a volta do Sarampo



Colaboradores e Cooperados da Unimed Vale do Aço anualmente atualizam a caderneta de vacinação, com doses contra o Sarampo e outras vacinas do cartão do adulto


A caderneta de vacinação do Brasil é uma das maiores e mais completas do mundo: são cerca de 45 diferentes imunobiológicos oferecidos de forma gratuita para toda a população.


Porém, apesar dessa disponibilidade, o número de pessoas vacinadas no país tem caído nos últimos anos e contribuído para a volta de algumas doenças, como o Sarampo.


A médica da Família e Comunidade do Unimed Pleno, Dra Joana Lage, fez alguns alertas em relação a patologia e a importância das vacinas.


Desde 2015, a cobertura vacinal vem caindo em todo o Brasil. Com exceção da BCG, todas as vacinas do calendário infantil ficaram abaixo da meta (95%) no último ano, segundo dados do Programa Nacional de Imunizações. De acordo com a médica da Família, diversos fatores contribuem para esse fato.


“Com a erradicação de algumas patologias, é natural que o nível de vacinação caia uma vez que a população entende que as vacinas não são mais necessárias.


Há também a própria disponibilidade das vacina, que também se reduziu em várias localidades. Além do próprio movimento antivacina, que vem espalhando uma série de fake news e contribuindo para que muitos deixem de se imunizar”, explicou a médica.


Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo.


Porém, um retrocesso nas taxas de imunização reabriu as portas para a enfermidade e país perdeu o título. Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) mostram que mais de 8 milhões de moradores de Minas estão sem imunização adequada, o que corresponde a 38% da população. Só em Minas Gerais, por exemplo, quatro casos da doença já foram confirmados este ano.


“O Sarampo é uma doença infecciosa, causada por um vírus. Tem um quadro leve a moderado, mas que tem um potencial para se complicar em doenças sérias, como a encefalite ou a pneumonia e até mesmo levar ao óbito. Quando a taxa de imunização cai e o vírus volta a circular, ele tende a vir de uma forma mais intensa e consequentemente se instalar naqueles que ainda não foram imunizados, dando início a uma cadeia de infecção”, afirmou a especialista.


Ainda, de acordo com a médica, a vacinação é fundamental. “A imunização contra o Sarampo tem poucas contraindicações. Fica o alerta aos idosos, que devem sempre buscar a orientação do médico antes de se submeterem a dose. Os alérgicos a ovos também devem se orientar antes de tomarem a vacina.


O recomendado, em função desse surto que estamos vivendo, é que as pessoas que ainda não se vacinaram ou aquelas que não tem mais o cartão de vacinas, tomem a dose. Mais do que a preocupação com ao volta do selo, devemos evitar as consequências de uma doença que é simples, mas pode se complicar e levar vidas”, concluiu a Dra. Joana Lage.

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