CAU/BR participa de congresso do Iphan sobre conservação do patrimônio e habitação social

A Comissão Especial de Política Urbana e Ambiental do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CPUA-CAU/BR) participou, nesta semana (de 3 a 5/11), do Congresso Nacional dos Canteiros – Modelo de Conservação (Conviver 2025), promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no campus Goiás da Universidade Federal de Goiás (UFG).

A agenda da comissão incluiu, na segunda-feira (3/11), a reunião ordinária da CPUA, seguida da presença das suas representantes no congresso, na terça e quarta-feira (4 e 5/11).

A presença da CPUA-CAU/BR ocorreu a convite do Iphan, dentro do acordo de cooperação técnica firmado entre as duas instituições.

O convênio prevê o acompanhamento dos chamados “canteiros-modelo”, iniciativa que integra ações de Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (ATHIS) e preservação do patrimônio histórico em áreas de habitação popular.

Durante o congresso, a CPUA apresentou o painel “ATHIS e Patrimônio”, conduzido pelas conselheiras federais Carla Tames, coordenadora da comissão, e Regina Faria (suplente). Também presentes as conselheiras federais Graciete Guerra da Costa e Teresinha Melo.

As conselheiras Carla Tames e Regina Faria participaram ainda, a convite do prefeito de Goiás, Aderson Liberato Gouveia, e da primeira-dama, Célia Mendanha, de concorrido almoço institucional.

O Programa Conviver, promovido pelo Iphan, é voltado às comunidades que convivem diretamente com o patrimônio cultural nas cidades históricas brasileiras.

A iniciativa envolve moradores de baixa renda na gestão colaborativa de bens culturais protegidos pelo Estado, oferecendo assistência técnica gratuita em parceria com universidades e institutos federais.

O programa capacita os participantes para a conservação de imóveis, espaços públicos e práticas culturais locais.

A principal estratégia do programa é a criação dos Canteiros-Modelo de Conservação, espaços de ensino e aprendizado em que professores e estudantes de áreas como Arquitetura, Engenharia, História, Antropologia e Restauro trocam conhecimentos com a população.

O objetivo é garantir a conservação preventiva de imóveis e transmitir técnicas construtivas tradicionais e saberes locais.

Segundo o Iphan, o Conviver está implantado em 17 cidades brasileiras, com oito novas em pactuação e outras sete em planejamento. Desde 2023, foram investidos R$ 23,8 milhões na nacionalização do programa.