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COP30 - CAU/BR propõe união global de arquitetos pela sustentabilidade

  • Foto do escritor: Fernand Lodi
    Fernand Lodi
  • há 6 dias
  • 3 min de leitura
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Conselheiras federais da CPUA-CAU/BR: Graciete Guerra da Costa, Teresinha Melo, Regina Faria (suplente) e Carla Tames, com a presidente Patrícia Sarquis Herden, ao centro


A presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Patrícia Sarquis Herden, propôs nesta quarta-feira (13/11), na COP30, em Belém (PA), que entidades de arquitetura e urbanismo de diferentes países articulem ações conjuntas para fortalecer a atuação global da categoria em sustentabilidade.


A iniciativa busca aproximar organizações internacionais em torno de um posicionamento comum sobre o papel da profissão diante da crise climática.


A proposta foi apresentada durante o lançamento do manifesto “Um Pacto pelo Desenvolvimento Resiliente dos Municípios Brasileiros”, elaborado pelo CAU/BR, por meio da Comissão Especial de Políticas Urbanas e Ambientais (CPUA), em conjunto com o Colegiado das Entidades Nacionais de Arquitetura e Urbanismo (CEAU). O documento reúne diretrizes para enfrentar os impactos das mudanças climáticas nas cidades.


No mesmo evento, também foi lançado o livro “CAU na COP30 – Contribuições da Arquitetura e Urbanismo para uma transformação ecológica de desenvolvimento”, com projetos e análises apresentados pelo Conselho na conferência.


Patrícia Sarquis Herden fez referência ao manifesto da Ordem dos Arquitetos da França, que participou dos debates no pavilhão.


“Ontem tivemos aqui os colegas da França, que também têm um manifesto”, afirmou. “O meu convite à CPUA é que interaja com outras ordens e conselhos de arquitetura e urbanismo para que possamos consolidar a voz dos arquitetos. Este ambiente da COP30 não tem fronteiras. É hora de união global e ação local coordenada. ”


O manifesto brasileiro parte do diagnóstico de que o país, com mais de 5.570 municípios e 87% da população vivendo em áreas urbanas, está entre os mais vulneráveis aos efeitos da crise climática, como enchentes, queimadas, secas e deslizamentos.


O documento defende que as cidades incorporem padrões de planejamento alinhados à neutralidade de carbono, à justiça climática e à adaptação a eventos extremos.

Entre as medidas propostas estão planos diretores participativos, habitação digna, mobilidade sustentável, preservação de biomas e incentivo à eficiência energética.


O texto também recomenda o uso de indicadores que avaliem a capacidade municipal de prevenção e resposta a desastres.


CAU na COP30


Além do manifesto, o CAU/BR lançou o livro “CAU na COP30 – Contribuições da Arquitetura e Urbanismo para uma Transformação Ecológica de Desenvolvimento”, que reúne artigos e projetos de mais de 40 autores indicados pelos CAU/UFs.


A publicação destaca experiências locais de adaptação climática e iniciativas regionais de urbanismo sustentável.


O livro é resultado do projeto estruturante chamado “Amazônia Legal: CAU na COP 30”, da Comissão Especial de Política Urbana e Ambiental do CAU/BR.


O projeto, desenvolvido exclusivamente na atual gestão do Conselho, teve a conselheira federal Carla Tames (RO), coordenadora da CPUA, como relatora. A curadoria do livro ficou sob responsabilidade da conselheira federal Leila Marques (RJ).


Segundo Patrícia Sarquis Herden, a realização da COP30 na Amazônia reforça o sentido da mobilização.


“Temos que dialogar com nossa essência, com a filosofia ancestral das pessoas que habitam originalmente este país, com a Pachamama, com Gaia. Já sabemos o que precisa ser feito. É hora de avançar juntos, de mãos dadas.”


Na parte da manhã o lançamento ocorreu no Pavilhão Cidades Resilientes, na Blue Zone (área privada). Na parte da tarde foi na área do CAU na Green Zone.


Livro CAU na CAU na COP30 – Contribuições da Arquitetura e Urbanismo para uma transformação ecológica de desenvolvimento

 
 
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"Arte é a Prática da Verdade, do Bem e do Belo, ou seja, Ética, Filosofia e Estética em todos os Âmbitos da Vida"    Massararu Taniguchi/Filósofo Japonês

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